Silva
Rubus ulmifolius
Arbusto que pode chegar aos cinco metros de altura. Possui acúleos (picos) que actuam sobre os intrusos. As folhas têm cinco folíolos dentados. Floresce a partir do mês de Março, formando ramos. As pétalas são cor-de-rosa. O fruto é uma drupa, conhecido por amora. As partes utilizadas são as folhas, botões florais e frutos. Contém taninos, que lhe conferem uma acção adstringente e antidiarreica. Externamente utiliza-se para ulcerações cutâneas e feridas. Pela presença de outros compostos obtém-se uma acção diurética, hemostática e actua como hipoglicemiante, utilizando-se nos casos de diabetes, reumatismo e hemorróidas. Tem bons resultados no tratamento das infecções.
Formas de aplicação:
Decocção - Mergulham-se folhas secas em água a ferver, deixando em ebulição durante 2 minutos. Retira-se do lume, mantém-se em repouso durante 10 minutos e filtra-se, podendo tomar-se este preparado 3 vezes por dia.
Extracto líquido - Esmagam-se as partes terminais, recolhendo-se o extracto líquido. Utilizam-se algumas gotas em meio copo de água, antes das refeições, para eliminar as dores e nevralgias.
Uso tópico - Procede-se a uma decocção de folhas secas, fervendo durante 2 minutos. Filtra-se e aplica-se em compressas, gargarejos e lavagens.
Xarope - Espremem-se fortemente os frutos e adiciona-se ao suco obtido o
dobro do seu peso, em açúcar. Ferve-se em lume brando até obter consistência.
Pode tomar-se várias colheres de chá por dia. Este xarope é utilizado para a
diarreia